Nosso Futuro Comum 1987 a 2025

Nosso Futuro Comum 1987 a 2025

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Nosso Futuro Comum: 1987-2025

Reflexões, Avanços e Desafios para um Mundo Sustentável

Trinta e cinco anos após o lançamento do relatório "Nosso Futuro Comum", publicado pela Comissão Brundtland em 1987, revisitar seus temas centrais é essencial para compreendermos o quanto evoluímos - e o quanto ainda precisamos avançar. Em 2025, muitos dos alertas lançados naquela época permanecem atuais, alguns ainda mais urgentes.

1. Desenvolvimento Sustentável: de conceito à urgência global

A famosa definição de 1987 - "atender às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras" - segue sendo o alicerce do discurso ambiental. No entanto, hoje essa ideia se expandiu. Sustentabilidade agora envolve também cultura, tecnologia, inclusão social e equidade. A crise climática acelerou a percepção de que o futuro não é distante - é agora.

2. População e Recursos: novos desafios, antigas desigualdades

A preocupação com o crescimento populacional continua, mas agora é acompanhada da necessidade de garantir equidade no acesso a recursos como saúde, educação e alimentação. A desigualdade permanece um entrave à justiça social e à sustentabilidade.

3. Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável

Embora a tecnologia tenha ampliado a produção de alimentos, a fome e a má distribuição persistem. As mudanças climáticas, a degradação do solo e a dependência de práticas agrícolas intensivas agravam a situação. Em 2025, a transição para uma agricultura regenerativa e baseada em plantas se torna central.

4. Biodiversidade e Ecossistemas em risco

A perda de espécies e habitats se intensificou. O desmatamento, a poluição e a urbanização não controlada seguem ameaçando a vida no planeta. A restauração e conservação ambiental passaram de recomendação a urgência - e demandam ações coletivas, políticas públicas e engajamento global.

5. Energia e Clima: a crise definidora do nosso tempo

Se em 1987 a transição energética era desejável, em 2025 ela é vital. Apesar dos avanços nas energias renováveis, a dependência de combustíveis fósseis ainda predomina. As mudanças climáticas já provocam impactos visíveis - e crescentes. O ano de 2024 foi o mais quente da história, superando o limite crítico de 1,5°C estabelecido no Acordo de Paris.

6. Indústria e Economia: entre crescimento e responsabilidade

Alguns setores adotaram práticas mais limpas e circulares, mas a exploração de recursos e a poluição industrial ainda são elevadas. O crescimento econômico não foi acompanhado de equidade: a concentração de riqueza aumentou. O desafio é aliar inovação, sustentabilidade e justiça social.

7. Cidades: o desafio urbano se intensifica

A urbanização continua acelerada, especialmente em países em desenvolvimento. Moradia digna, mobilidade, saneamento e inclusão se tornaram questões centrais. As chamadas "cidades inteligentes" e verdes oferecem caminhos, mas a desigualdade urbana continua sendo um grande obstáculo.

8. Bens Comuns e Governança Global

A gestão de recursos compartilhados como oceanos, florestas e atmosfera requer cooperação internacional sólida. Embora existam avanços - como o Acordo de Paris - interesses geopolíticos e econômicos ainda dificultam sua implementação efetiva. Governança global robusta e vinculativa é mais necessária do que nunca.

9. Inovação Tecnológica: solução ou risco?

A tecnologia trouxe ganhos em energia, transporte, agricultura e gestão de resíduos. No entanto, surgiram novos problemas como o lixo eletrônico e os impactos da mineração digital. A inovação precisa ser acompanhada de responsabilidade e visão de longo prazo.


Conclusão: 2025 exige ação coletiva e coragem transformadora

O relatório de 1987 foi visionário. Ele plantou as sementes de um pensamento integrado e ético sobre o futuro do planeta. Em 2025, os princípios permanecem, mas a urgência aumentou. A crise climática, a pressão sobre recursos, a desigualdade e o declínio ambiental mostram que a mudança não é opcional - é inevitável.

Por outro lado, cresceu também a consciência, o ativismo e o senso de responsabilidade. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela ONU em 2015, representam a continuidade dessa jornada e ampliam a visão de Brundtland com metas concretas e mensuráveis.


O que tudo isso tem a ver com o Instituto Arvut?

No projeto Encontros para um Mundo Melhor, acreditamos que mudanças verdadeiras começam com consciência, diálogo e pequenas ações. Esta comparação entre 1987 e 2025 é mais do que um retrospecto: é um convite.

Um convite para experimentar, para se responsabilizar, para se unir a uma transformação que é, antes de tudo, humana.

Você está pronto para fazer parte disso?


 



 

O que tudo isso tem a ver com o Instituto Arvut?

No projeto Encontros para um Mundo Melhor, acreditamos que mudanças verdadeiras começam com consciência, diálogo e pequenas ações. Esta comparação entre 1987 e 2025 é mais do que um retrospecto: é um convite.

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